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Escola Superior de Saúde do Alcoitão - ESSAlcoitão

Gabinete de Apoio ao Estudante - ESSA Alcoitão | Escola Superior de Saúde do Alcoitão - ESSAlcoitão

O que é o GAE

O ingresso no Ensino Superior assinala uma nova etapa de vida que conduz a uma série de alterações às rotinas e realidades pessoais, que, regra geral, constituem uma novidade na vida dos jovens: a possível mudança de residência, a saída da casa dos pais, alteração do grupo de amigos e de modo comum a todos, a mudança para um novo paradigma de ensino. A par da formação científica e profissional, o ingresso no Ensino Superior possibilita a promoção de desenvolvimento intelectual, pessoal e social

O mundo universitário ou politécnico proporciona uma série de experiências, oportunidades, novidades e desafios que possibilitam a constituição de novas capacidades, novos relacionamentos e aumento da independência.

No entanto, a adaptação ao ensino superior nem sempre é fácil, tendo em conta todas as alterações inerentes a este processo. Importa não descurar a possibilidade da ocorrência de dificuldades e problemas que contribuem nefastamente para o bem-estar do estudante, assombrando uma fase de vida com um enorme potencial enriquecedor.

Assim, é fundamental que ocorra uma adaptação satisfatória ao ensino superior, de modo a proporcionar não só um bom desempenho académico, mas que propicie igualmente satisfação nas áreas pessoal e social.

O Gabinete de Apoio ao Estudante (GAE), funciona em articulação com o Conselho de Gestão e com os Departamentos de Fisioterapia, Terapia da Fala e Terapia Ocupacional, e visa colaborar no fortalecimento da confiança na relação da ESSA com os estudantes. O GAE tem como missão identificar as principais dificuldades decorrentes do processo de transição académica, e desenvolver sinergias com o objetivo de ajudar a alcançar uma boa adaptação dos estudantes da ESSA, bem como a promoção do seu sucesso académico, desenvolvimento e bem-estar.

É pois função do GAE apoiar os estudantes em assuntos relacionados com vida académica e/ou pessoal, respeitando sempre a confidencialidade. Não cabe ao GAE fazer juízos de valor. O GAE pretende ser acima de tudo informar, aconselhar, ouvir, apoiar e incentivar.

A sua atividade está organizada em três grandes domínios de intervenção:

Apoio pessoal e social – questões económicas, de saúde, emocionais, interpessoais;

Apoio de natureza académica e pedagógica – organização do estudo, integração académica, ansiedade nos períodos de avaliação;

Apoio vocacional – indecisão vocacional, insucesso académico, procura de emprego.

Apoio ao Estudante

O GAE disponibiliza aconselhamento e acompanhamento psicológico. Disponibiliza igualmente apoio durante todo o percurso académico e pode ainda prestar apoio na transição para o mercado de trabalho.

Consultas de Psicologia

A Consulta de Psicologia visa promover o bem-estar psicológico de quem a ela recorre.

Cada pessoa é um ser único, que encara os acontecimentos que ocorrem ao longo da sua vida de uma forma também única. Stress, insegurança, perder alguém, falta de motivação, indecisões, frustrações, dificuldades de relacionamento interpessoal, são situações que interferem diretamente no nosso bem-estar e dificultam o dia-a-dia. Este sofrimento psicológico carece de apoio especializado.

O Psicólogo ajuda na organização do estado interior da pessoa, compreendendo as maiores dificuldades e potenciando as suas qualidades

O atendimento psicológico é gratuito, sigiloso e confidencial. O Acompanhamento é efetuado por um psicólogo clínico, externo à ESSA.

A primeira consulta de Psicologia é marcada junto do GAE, através de email gae@essa.scml.pt ou por telefone 214607454. As sessões seguintes serão articuladas diretamente com o psicólogo. A duração do acompanhamento varia em função do tipo de dificuldade apresentado.

Outras atividades

Workshop’s

Mentorato

Apoio Pedagógico

Aprender a aprender é um dos principais desafios que se coloca aos alunos do Ensino Superior. As dificuldades prendem-se, muitas vezes, com as diferenças entre as estratégias de ensino e aprendizagem no ensino secundário, mais orientadas e definidas, que se contrapõem com as do ensino superior, onde se espera que o aluno seja autónomo para a construção do seu próprio conhecimento, tendo em consideração linhas orientadoras mínimas, traduzidas nos programas das Unidades Curriculares e bibliografias recomendadas.
O problema do insucesso académico tem desencadeado os mais variados esforços por parte das Instituições do Ensino Superior, centros de investigação e gabinetes de aconselhamento psicopedagógico, que procuram, no âmbito das suas áreas de intervenção, não só diagnosticar as causas desse fenómeno, como delinear estratégias de intervenção. De entre as causas mais comummente identificadas como explicativas do insucesso escolar, destacam-se, como transversais, os fatores relacionados com o processo de transição/adaptação à universidade, dos quais se salientam os problemas de natureza académica (organização curricular, métodos de estudo, stresse e ansiedade perante as avaliações, entre outros) e os fatores relacionados com o desenvolvimento pessoal. Várias investigações têm apontado os problemas de natureza académica, como a falta de métodos de trabalho, estudo e de organização dos tempos e das tarefas atribuídas, como responsáveis por uma boa parte dos níveis de insucesso registados. A par destas, a falta de motivação e de bases ao nível de conhecimentos anteriores, bem como dificuldades na leitura, compreensão e escrita podem igualmente ter consequências graves no sucesso académico.
Como tal, temos todos de deitar “mãos à obra” para te ajudar a APRENDER com sucesso!.

Métodos de Estudo

Qualquer programa que vise desenvolver competências pressupõe que existam estratégias pessoais que, uma vez adquiridas, melhoram aquela atividade tornando-a mais eficaz, sendo possível ensinar essas técnicas aos alunos. Deste modo, num programa de métodos de estudo está sempre implícito o conceito de metacognição. Este inclui, entre outros aspetos, a avaliação ativa, a regulação e organização desses processos em relação a objetos cognitivos visando habitualmente atingir um objetivo concreto. Desta forma, qualquer programa deveria incluir conteúdos relacionados, não só com as competências específicas para estudar, como tirar apontamentos, memorização, motivação para estudar, bem como outras estratégias, como a gestão e organização do tempo e o saber lidar com as dificuldades em enfrentar uma avaliação escrita/oral, entre outros.
O método de estudo que melhor te ajudará é o método PLEMA – Pré-leitura, Leitura, Esquematização, Memorização e Autoavaliação. É fundamental que faças uma pré-leitura, para permitir teres uma ideia geral dos conteúdos e identificares as matérias fundamentais acerca do tema; depois faz uma leitura mais aprofundada, para que compreendas o que foi lido; de seguida faz um esquema, vais ver como facilita a tua compreensão. Por último faz uma síntese e recorda a matéria.
Não há regras rígidas para um estudo efetivo e bem sucedido, pelo que cada pessoa deve desenvolver a sua própria abordagem ao mesmo. Contudo, no geral, o ato de estudar compreende o desenvolvimento de algumas capacidades de autocontrolo que podemos classificar genericamente em três áreas. Dentro de cada uma delas tentaremos fazer algumas recomendações:

Capacidades organizacionais
 Assume a responsabilidade face a um programa de estudo
 Escolhe um local calmo e adequado para trabalhar
 Distribui o tempo de forma apropriada pelas várias Unidades Curriculares que estejas a estudar. Não gastes demasiado tempo com as que gostas mais, em prejuízo daquelas que não gostas ou que aches difíceis
 Faz um calendário semanal com uma lista diária de tarefas a fazer
 Destina um período de tempo particular a um determinado capítulo ou a um determinado conjunto de problemas
 Afasta a arte da procrastinação

Capacidades motivacionais
 Não fiques à espera que a vontade para começar a estudar chegue, faz qualquer coisa imediatamente.
 Começa com uma tarefa fácil e interessante para te motivar, alguma coisa que te dê um sentimento de satisfação.
 Podes iniciar o estudo fazendo uma revisão pelos apontamentos diários das aulas ou relembrando os pontos principais da última sessão de estudo.
 Se não estiveres com vontade de estudar e sentires que não consegues de facto resultados, não insistas, pára um pouco. Faz alguma coisa agradável e relaxante e tenta começar mais tarde, mas não adies o estudo.
 Mantém na tua mente objetivos de carreira a longo prazo.
 Se estabeleceres objetivos demasiado exigentes e irrealistas num espaço de tempo demasiado curto, isso pode conduzir-te a um sentimento de desmotivação face ao estudo, dado que, provavelmente, não conseguirás atingir as metas propostas por ti.
 Faz pausas de cinco ou dez minutos por cada hora de estudo ou de duas em duas horas e dá a ti próprio, prémios pelos resultados alcançados, por exemplo: ir tomar um café, ver televisão, ir ao cinema etc.

Capacidades necessárias para uma aprendizagem eficiente
 Revê regularmente os apontamentos das aulas e resumos
 Condensa os apontamentos num quadro que permita uma boa memorização da matéria. Poderão ser utilizados processos como o agrupamento e/ou combinação de informação relevante
 Ao tirar apontamentos faz uso de títulos, sub-títulos, sublinha, enumera, utiliza diagramas, setas, etc, que permitam uma clara compreensão dos tópicos e subtópicos, bem como, distinguir os exemplos do tema principal
 Usa estratégias para memorizar as matérias:
o Faz perguntas a ti próprio, para te testares.
o Recorda os pontos principais das matérias que acabaste de estudar.
o Lê e repete sem olhar o material de estudo organizado.
o Reproduz quadros, diagramas, fórmulas, etc.
o Discute o material de estudo com colegas de turma.

Gestão de Tempo

Há quem diga que o tempo é impossível de gerir. Temos sempre tanta coisa para fazer e tantas que gostaríamos de realizar! É preciso esforçarmo-nos. Deixamos algumas dicas:

 Em primeiro lugar, distingue o que é verdadeiramente essencial do que é trivial. Organiza o teu pensamento e depois escreve-o.
 Faz um planeamento que estabeleça prioridades para todas as atividades e atenção ao otimismo no tempo. Esse plano deve incluir:
 Lista de tarefas a realizar durante a semana
 Atribuição de grau de importância da tarefa /capacidade de contribuição da tarefa para o teu objetivo
 Atribuição de grau de urgência / prazo para cada tarefa
 Previsão da duração de cada tarefa
 Faz um horário:
 O truque essencial ao fazer um horário é deixar o tempo necessário para cada tarefa mas não tempo em demasia
 Junta os itens semelhantes. Não cries mais fragmentações no teu dia do que o que é estritamente necessário. Se tens de fazer telefonemas, fá-los todos de uma vez.
 Tenta construir o teu horário diário de acordo com o teu ritmo biológico natural. Dedica as tuas melhores horas aos trabalhos mais importantes.
 Começa cedo! Se preparares o dia antecipadamente, planeando, preparando as roupas que vais vestir no dia seguinte, deixando já à mão o material que vais ter de usar de manhã faz com que essa mesma manhã se torne
infinitamente menos complicada.
 Faz com que o horário seja tão apertado quanto possível de manhã. É proveitoso que a primeira hora do dia seja produtiva. Se o teu começo for pobre, então poderás ter de passar o resto do dia a tentar apanhar o ritmo e terás mais ansiedade.
 Sê fiel ao TEU horário. Pouco há a dizer sobre isto para além de que a única maneira de um horário funcionar é seres-lhe fiel.
 Avalia os teus horários. Antes de planear a semana seguinte pensa: O que é que foi cumprido? O que é que não foi cumprido? O que poderás fazer amanhã para evitar que isso volte a acontecer?

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A Arte de Procrastinação ou o adiamento do estudo

A procrastinação consiste em atrasar ou adiar sistematicamente a realização de atividades relevantes. Procrastinar implica deixar que as tarefas de baixa prioridade (menos importantes) antecipem as de alta prioridade (mais importantes). Por exemplo, socializar com os colegas quando temos um projeto para entregar na próxima semana, ver televisão ou jogar computador em vez de estudar, falar acerca de coisas superficiais com a namorada em vez de aprofundar os assuntos e preocupações relacionados com a relação, ou arrumar o quarto e organizar tudo até ao mais ínfimo pormenor, mas acabar por não estudar. Qualquer tipo de procrastinação envolve a decisão de adiar. Esta decisão pode levar a um alívio temporário imediato mas, a médio ou longo prazo pode conduzir a uma baixa sensação de autoeficácia, sentimentos de culpa, inadequação, autodepreciação, depressão, incerteza, ansiedade, para além das consequências adversas que advêm da não realização das tarefas (oportunidades desperdiçadas, fraco desempenho, notas baixas, aumento do stress, sensação de falta de domínio ou controlo, deixar de conseguir acompanhar as unidades curriculares, etc.). Os resultados da procrastinação podem facilmente interferir com o sucesso académico e pessoal das pessoas em geral e dos estudantes em particular.
O facto de a procrastinação constituir ou não um problema depende da gravidade e da extensão do comportamento. Ela torna-se num problema mais sério quando afeta a autoestima, os sentimentos de valor e de controlo pessoal e de autoeficácia, quando a qualidade do trabalho é significativamente mais baixa do que as capacidades do indivíduo, quando os outros já não podem confiar ao indivíduo a responsabilidade de completar o seu trabalho, quando coloca obstáculos que interferem com a persecução de metas e objetivos pessoais e profissionais, quando provoca sentimentos negativos no indivíduo ou resulta em resultados inesperados e leva a problemas de saúde ou a relações conflituosas.
Uma vez que se trata de um comportamento aprendido, este também pode ser “desaprendido”, ainda que por vezes não seja muito fácil. O primeiro passo para a mudança consiste na consciencialização dos nossos processos de procrastinação.

Aprender a Gerir as Crises Vocacionais

Será que estou com um problema vocacional?
Não te esqueças que a tua carreira é um projeto de vida e por isso mesmo há momentos em que se tem de fazer escolhas e tomar decisões face às questões académicas e profissionais. Por vezes aparece a frustração pois as tuas expectativas face ao que consideravas ser o teu projeto e vocação profissional, parece que se estão a afundar. É preciso que te questiones:
 O que é que realmente não me agrada no curso?
 Será que estou no curso certo?
 Estarei na instituição certa?

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