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Escola Superior de Saúde do Alcoitão - ESSAlcoitão

“Europa e os Direitos” em debate - Escola Superior de Saúde do Alcoitão - ESSAlcoitão

Este foi o tema da comunicação apresentada pelo professor catedrático, Eduardo Paz Ferreira, esta quinta-feira, 25 de maio, na Rua das Taipas, em Lisboa.
Eduardo Paz Ferreira, europeísta convicto e professor catedrático da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, foi o orador convidado da nona conferência, organizada pelo Departamento de Política e Trabalho Social, da Escola Superior de Saúde do Alcoitão (ESSA). 
Esta sessão contou com as presenças do vice-provedor, Edmundo Martinho, e da administradora da Saúde, Helena Lopes da Costa, e do administrador dos Recursos Humanos, Ricardo Alves Gomes. Na abertura da sessão, a administradora agradeceu, honrada, a presença de Eduardo Paz Ferreira.
“Lisboa está uma cidade cada vez mais europeia, apesar de, ao olhar para a cidade, podermos ter duas visões: uma é que Lisboa está a tornar-se numa capital voltada para o turismo; outra, é que se nota que continua a existir pouco interesse pelo público vulnerável da cidade ”, disse o orador.
“A desigualdade na Europa é muito acentuada e, em Portugal, esta desigualdade está muito vincada”, continuou, Eduardo Paz Ferreira. A crise que assolou Portugal, no final da década passada, reduziu o poder económico das famílias e traduziu-se numa “crise de vários direitos adquiridos”, salientando que “é necessário entender que os direitos sociais não são meramente subjetivos”.
“A União Europeia não é independente na tomada de decisões. São poucos os direitos adquiridos que são postos realmente em prática”, defendeu Eduardo Paz Ferreira.
Apesar disso, o orador frisou que “a Europa continua a ser um bom sítio para se viver”.
No final da palestra, Eduardo Paz Ferreira falou, ainda, acerca da saída do Reino Unido da União Europeia e das recentes eleições na Holanda e na França, onde a extrema-direita tem vindo a ganhar expressão política.
“O momento não é de grande tensão, no entanto, chegamos à conclusão que o modelo de Europa, como o conhecemos, está esgotado”, concluiu o professor 

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